• Contato
  • Política de privacidade
  • Quem somos
sexta-feira, março 5, 2021
Dimensão Geek
  • Filmes
  • Games & Tech
  • Literatura & HQ
  • Música
  • Podcast
  • Séries & TV
Sem resultados
Ver todos resultados
Dimensão Geek
  • Filmes
  • Games & Tech
  • Literatura & HQ
  • Música
  • Podcast
  • Séries & TV
Sem resultados
Ver todos resultados
Dimensão Geek
Sem resultados
Ver todos resultados
HomeFilmes

Millennium: A Garota na Teia de Aranha | Crítica do filme

Fabio MartinsporFabio Martins
08/11/2018
emFilmes
Tempo de leitura: 2min de leitura

Ao contrário do que muitos leitores defendem, a adaptação de uma obra literária não precisa ser extremamente fiel ao material original. São mídias e universos diferentes, cada um com sua linguagem e peculiaridade, seja um livro, HQ, série de TV ou um filme. O problema existe quando o material original é tão modificado que o torna em um produto genérico, sem alma e facilmente esquecível como “Millennium: A Garota na Teia de Aranha”.

É difícil até falar se Millennium: A Garota na Teia de Aranha é uma continuação ou um reboot. Afinal de contas, o longa anterior, “Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres” (2011) é baseado no primeiro livro da bela trilogia de Stieg Larsson. Já este novo filme é baseado no quarto livro da série – continuado pelo também sueco David Lagercrantz, após a morte de Larsson – e ignora as duas obras literárias anteriores.

A principal vitima dessa confusão é justamente a melhor personagem da saga de Larsson, Lisbeth Salander. Toda a relação conturbada de sua família, principalmente dela com o pai que abusava fisicamente e psicologicamente de sua mãe, os abusos sofridos por ela em clínicas psiquiátricas e a conclusão de sua história com o pai é jogada no ralo. No seu lugar, temos uma criança que, ao lado da irmã, sofria nas mãos do pai pedófilo e caba fugindo sozinha no meio da neve.

Já adulta, Lisbeth Salander (Claire Foy) é uma hacker e vigilante que ajuda mulheres vitimas de agressores sexuais. Contratada por Frans Balder (Stephen Merchant), um analista de sistemas que criou para a NSA um software extremamente perigoso para a humanidade, ela precisa roubar o programa antes que ele caia em mãos erradas. Para ajuda-la na missão, ela contará coma a ajuda do jornalista Mikael Blomkvist (Sverrir Gudnason), confiar em novas pessoas e desconfiar ainda mais de rostos conhecidos.

Apesar de ser um filme visualmente muito bonito e com uma ótima atuação de Foy, Millennium: A Garota na Teia de Aranha sofre com o roteiro batido, frases cafonas, diálogos fracos e uma trama muito rasa. A falta de cuidado com a obra de Larsson é tanta que Blomkovist é um personagem completamente descartável no filme. O jornalista investigativo não passa de um mero escada, um coadjuvante de segunda, que pouco acrescenta à trama. É realmente uma pena que os produtores dispensaram as duas últimas partes da trilogia original de Millennium. Blomkovist e Salander mereciam um destino bem melhor.

CompartilharTweetEnviarCompartilhar
Fabio Martins

Fabio Martins

Santista de nascimento, flamenguista de coração e paulistano por opção. Fã de cinema, música, HQ, games e cultura pop.

Comentários sobre esse post

  • Contato
  • Política de privacidade
  • Quem somos
Venha para nossa dimensão!

© 2021 Dimensão Geek.

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Filmes
  • Games & Tech
  • Literatura & HQ
  • Música
  • Podcast
  • Séries & TV

© 2021 Dimensão Geek.

Welcome Back!

Login to your account below

Forgotten Password?

Create New Account!

Fill the forms bellow to register

All fields are required. Log In

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In

Add New Playlist

Este site usa cookies. Ao continuar navegando neste site, você está aceitando o uso dos cookies. Para mais informações visite nossa página de política de privacidade.