Se atualmente temos na televisão brasileira uma overdose de reality shows culinários, o mérito (ou culpa, dependendo do ponto de vista de quem lê) é de MasterChef Brasil. Fórmula consagrada nos EUA e em diversos países no mundo, o programa fez sucesso logo de cara e se tornou uma das principais atrações da Band. A terceira temporada que estreia hoje (15/03) terá algumas novidades em relação ao ano anterior, que pode consagrar o formato e vez na televisão brasileira ou saturar de vez o espectador.
Claro que o programa precisa (e deve) arriscar e alterar a fórmula entre uma edição e outra. Mas é preciso ter cuidado para que a mudança não cause uma superexposição e esgotamento da fórmula de MasterChef Brasil. Não há necessidade em aumentar o número de participantes (de 18 para 21) e muito menos de meses no ar (de quatro para cinco), ainda mais com capítulos com mais de 2h de duração. É praticamente um suicídio.
Uma das grandes vantagens que essa temporada pode oferecer é o aumento do nível dos participantes. Depois de duas edições, os candidatos já perceberam que o programa não é voltado para quem sabe fazer apenas o famoso “arroz, feijão e uma mistura”. É preciso saber técnicas, alguns menus clássicos e outros modernos, sem contar o cuidado na apresentação dos pratos.
A outra é, como não poderia deixar de ser, o trio de jurados de MasterChef Brasil: Paola Carosella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin que, ao lado da apresentadora Ana Paula Padrão são as grandes atrações do reality show. Principalmente agora que os chefs já estão acostumados com as câmeras e com as línguas mais afiadas que as facas.
