Vingança a Sangue-Frio | Crítica do filme

A vingança é um prato que se come frio e Liam Neeson mostra o quanto esse ditado popular pode ser verdadeiro em ‘Vingança a Sangue-Frio’ (Could Porsuit). Em mais um longa de ação da carreira, o ator da trilogia ‘Busca Implacável’ faz justiça com as próprias mãos – literalmente – para honrar e vingar a morte do filho, vítima de uma aparente overdose de heroína.

Na pele de Nelson Coxman, o irlandês Liam Neeson, recentemente acusado de racismo após polêmicas declarações ao jornal britânico ‘The Independent’, é nomeado Cidadão do Ano pelo trabalho de remoção da neve nas estradas de Kehoe, uma pacata cidade do Colorado. Desconfiado e insistente, Nels descobre a verdade: o filho Kyle (Michéal Richardson) havia sido assassinado por um poderoso líder de cartel de drogas. Afastado da esposa Grace Coxman (Laura Dern), faz uma busca incansável ao traficante Trevor Calcote, interpretado, muito bem, por Tom Bateman.

A vingança de Coxman, até então pessoal, inicia indiretamente um conflito territorial entre gangues de mafiosos e indígenas, acompanhado de perto pela novata policial Kim Dash (Emmy Rossum). Ela e alguns outros personagens, sobretudo os capangas, ganham importância e espaço significativos ao longo da trama, deixando o protagonista ainda mais solitário – e sem destaque em algumas cenas.

O thriller, uma refilmagem do longa norueguês ‘O Cidadão do Ano’ (2014), de Hans Petter Moland, que também dirige o remake hollywoodiano, faz jus ao título e traz cenas sangrentas em meio ao rigoroso inverno, levando o expectador da tensão às risadas. Acredite. Apesar da aparência dos pôsteres, com Neeson segurando uma arma, e do próprio trailer, ‘Vingança a Sangue-Frio’ não é mais um simples filme de ação. O drama surpreende pela abordagem diferenciada à vingança e pelas boas doses de humor negro, cinismo, sarcasmo e ironia.

Redação Dimensão Geek

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