Algumas publicações já tentaram apontar qual seria o melhor Sherlock Holmes de todos os tempos. Contrapondo algumas dessas listas, chegamos a um ranking informal da Dimensão Geek, levando em consideração representações do personagem imortal criado por Arthur Conan Doyle tanto no cinema quanto na TV.
Confira a seleção a seguir:
Em “Sherlock” (2010), Benedict Cumberbatch interpreta o detetive na Londres dos dias atuais. Bastante popular, o seriado conta com a ajuda singular do simpático Martin Freeman no papel de Watson. A produção é cuidadosa e não se leva muito a sério, com vários momentos de humor. A direção é inteligente e respeitosa com a criação de Doyle, optando por temporadas curtas com episódios longos, quase filmes.
No longa “Sr. Holmes”(2015), Sir Ian McKellen vive um Sherlock no fim da vida, enfrentando problemas de memória e tentando se reconciliar com um erro no que acabou se provando o último caso de sua carreira. Um tanto melancólico, revelando falhas do protagonista, se sustenta na soberba interpretação de McKellen, que é capaz de mostrar tanto a arrogância quanto a fragilidade do personagem.
“Sherlock Holmes” (2009) trouxe para os cinemas um Sherlock que, além da capacidade dedutiva e memória privilegiada, mandava bem no quesito porrada – algo a que não estamos acostumados a ver. Robert Downey Jr., acompanhado pelo Watson de Jude Law, se reencontraram, mais uma vez dirigidos por Guy Ritchie, em “Sherlock Holmes – O Jogo de Sombras” (2012).
No ano das Olimpíadas, não poderíamos ficar de fora dessa, não é? O ator português Joaquim de Almeida encarnou Sherlock em “O Xangô de Baker Street” (2001), adaptação cinematográfica do livro do comediante Jô Soares. O inglês perambula pelas ruas do Rio atrás de Jack, O Estripador e ainda arruma tempo para perder a virgindande. Brasil-sil-sil!
“The Adventure of Sherlock Holmes’ Smarter Brother” (1975), por aqui chamado de “O Irmão Mais Esperto de Sherlock Holmes” não se classifica para essa disputa já que Sherlock pouco aparece, estando sob o holofote seu irmão, Sigerson Holmes. Obviamente uma comédia, foi escrita, dirigida e protagonizada por Gene Wilder e é bem legal.
Peter Cushing foi um Sherlock de primeira. O ator brilhou no clássico da produtora inlgesa Hammer “The Hound of the Baskervilles” (1959), “O Cão dos Baskervilles”. No filme, ele tem a oportunidade de atuar com Christopher Lee, que também viveu Holmes em “Sherlock Holmes and the Deadly Necklace” (1962) e “Sherlock Holmes and the Leading Lady”, mas não recebeu nenhuma indicação do júri (1991).
Outra abordagem modernex do universo de Conan Doyle é mostrada no seriado “Elementary” (2012), que aqui no Brasil passa no Universal. Jonny Lee Miller, que já foi o mau elemento Sick Boy em Trainspotting (1996), é um Sherlock Holmes relocado nos EUA que conta com a ajuda da Dr. Joan Watson, vivida pela eterna pantera Lucy Liu.
Mensões honrosas, mas com poucos votos, merecem citação. Michael Caine, por “Whitout a Clue” (1988), ou “Sherlock e Eu”, John Cleese, por “The Strange Case of the End of Civilization” (1977), e Roger Moore, por “Sherlock Holmes in New York” (1976).
Para nós, o grande vencedor é: Benedict Cumberbatch, da série inglesa “Sherlock”. Existem suspeitas de que a eleição tenha sido fraudada e que Cumberbatch venceu, não por ser o melhor Sherlock, mas por sua imitação de wookie e sua incrível semelhança com uma lontra.
