Oscar | O fim dos memes de DiCaprio?

Se você estava numa caverna longe de qualquer tecnologia, aqui vai um furo de reportagem: Leonardo DiCaprio finalmente ganhou um Oscar. Com isso, o mundo da internet perde uma de suas maiores fontes de inspiração para memes, o que é muito triste. Por outro lado, devemos ver uma enxurrada de memes e gifs inspirados na premiação e na felicidade de Leo por uns dois dias.

Para algumas pessoas, o ator nunca esteve no mesmo nível de outros grandes do cinema, como Robert De Niro e Al Pacino, ou mesmo River Phoenix, da mesma geração. Para os fãs, o ator já poderia ter sido premiado anteriormente, uma vez que foi indicado três vezes como ator principal, uma como coadjuvante e outra como produtor.

Veja a seguir uma lista com alguns dos trabalhos de DiCaprio que chamaram a atenção da crítica e do público.

 

Critters 3 – O Regresso (Critters 3, 1991)

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A estreia de DiCaprio no cinema, aos 16 anos, foi uma bomba que nem chegou aos cinema. Terceiro filme da franquia Critters (como?), foi lançado diretamente em video. Não foi graças a esse colosso que o ator conquistou o estrelato, mas é bom saber que o começo pode ser difícil para todos. Outras porcarias na sua filmografia incluem “O Homem da Máscara de Ferro” (The Man in the Iron Mask, 1998), “Rápida e Mortal” (The Quick and the Dead, 1995), Relação Indecente (Poison Ivy, 1992), Eclipse de Uma Paixão (Total Eclipse, 1995), A Praia (The Beach, 2000), Ilha do Medo (Shutter Island, 2010) e J. Edgard (2011).

 

O Despertar de Um Homem (This Boy’s Life, 1993)

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Em sua estreia pra valer, DiCaprio, aos 18 anos, interpreta um adolescente que sofre abusos físicos e emocionais do padastro, vivido por Robert de Niro. Baseado na história do escritor Tobias Wolff, o filme traz um elenco forte, completado pela atriz Ellen Barkin e rendeu elogios ao jovem ator.

 

Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador (What´s Eating Gilbert Grape, 1993)

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Em Gilbert Grape, DiCaprio faz o papel de Arnie, um adolescente com problemas de desenvolvimento. Johnny Depp é seu irmão mais velho, entediado com a vida em uma cidade pequena e preso a uma realidade familiar conturbada, onde o pai se suicidou, a mãe sofre com obesidade mórbida e ele ainda tem que que cuidar do irmão com necessidades especiais. Mas quem rouba a cena é Leonardo, que acabou indicado ao Oscar de ator coadjuvante.

 

Diário de Um Adolescente (The Basketball Diaries, 1995)

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Novamente em uma biografia, dessa vez ele vive as memórias do poeta Jim Carroll que, na adolescência, era um delinquente viciado em drogas. Lorraine Bracco, a eternal analista de Tony Soprano, vive sua mãe. Um drama jovem sólido, ajudou a estabelecer o nome do ator no mercado.

 

Romeo + Juliet (Romeo + Julieta, 1996)

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Só pra lembfrar que, apesar de ir bem nas bilheterias, esse romance adolescente é uma bomba assustadora. Fosse um jogo de monopólio, DiCaprio teria que dar todo seu dinheiro e voltar umas 20 casas.

 

Titanic (1997)

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Fazendo par romântico com Kate Winslet no arrasa quarteirão do diretor James Cameron, DiCaprio conseguiu atrair multidões aos cinemas para ver uma história de amor com um destino trágico. Muitos achavam que a dupla merecia o Oscar. Eu daria a premiação para o Billy Zane. Ainda mais depois que a egoísta da moça ficou sozinha na madeira e deixou o cara virar picolé.

 

Prenda – me se For Capaz (Catch Me If You Can, 2002)

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Nessa produção despretensiosa de Steven Spielberg, DiCaprio faz um bom trabalho ao lado de Tom Hanks. Vivendo um jovem que busca desesperadamente a aprovação do pai e um lugar no mundo, o ator consegue passar emoções genuínas, apesar do tom leve do filme.

 

Foi Apenas um Sonho (Revolutionary Road, 2008 )

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Mais uma vez reunido a Kate Winslet, Leonardo oferece uma de suas interpretações mais maduras ao mostrar as rachaduras nas fundações do sonho americano que vive nos subúrbios nos anos 50. Dirigido por Sam Mendes, rendeu aos dois atores o Golden Globe.

 

O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street, 2013)

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Transformado “muso” pelo director Martin Scrocese, DiCaprio conseguiu aqui finalmente um bom filme e uma boa performance. Tentativas anteriores, salvo “Ilha do Medo”, que é uma bomba, renderam filmes apenas medianos (Gangues de Nova York, O Aviador, Os Infiltrados). Aqui, mesmo um pouco histriônico, Leonardo consegue acompanhar o ritmo do filme, equilibrando humor e loucura. Foi uma atuação iluminada? Por uma vela?

Fabio Martins

Santista de nascimento, flamenguista de coração e paulistano por opção. Fã de cinema, música, HQ, games e cultura pop.

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