Missão:Impossível – Nação Secreta | Crítica do filme

Poucas sagas cinematográficas podem se orgulhar de chegar ao quinto filme esbanjando qualidade. Missão:Impossível é uma delas. Em seu longa mais recente, Nação Secreta, a franquia estrelada por Tom Cruise é um blockbuster de primeira graças, principalmente, ao seu protagonista. Além de brilhar novamente no papel do agente Ethan Hunt, o astro foi inteligente ao se aliar com um dos melhores produtores e diretores de atualidade, J.J. Abrams.

A parceria entre Abrams e Cruise começou em 2006, quando o diretor do reboot de Star Trek e do novo Star Wars produziu e dirigiu o terceiro Missão:Impossível (melhor filme da saga). Embora não seja o diretor dos filmes seguintes, o criador de Lost seguiu na produção de Protocolo Fantasma e Nação Secreta, garantindo assim a qualidade dos filmes.

Missão:Impossível – Nação Secreta tem tudo o que se espera de um blockbuster de atualidade. Um astro que toma conta do filme atuando muito bem, participando das cenas de ação sem a interferência de dublês, dando pitacos na produção e escolha de elenco; coadjuvantes que brilham no momento certo e que não são apenas escadas do protagonista, como Jeremy Renner e Ving Rhames; um alívio cômico sem exageros – o ótimo Simon Pegg – e um personagem feminino que não está ali para ser par romântico ou uma vitima a ser salva pelo ‘mocinho’. Muito pelo contrário, a agente Ilsa Faust, interpretada pela belíssima Rebecca Ferguson, é tão casca grossa quanto Hunt.

Outro acerto do novo Missão:Impossível é a sua trama. Embora simples, ela é eficiente, bem escrita e tudo funciona perfeitamente bem. Mo filme, Hunt e seus aliados da IMF precisam descobrir o que é e como acabar com o Sindicato, uma facção criminosa poderosa e tão habilidosa quanto a sua agência. As cenas de ação são brilhantes e prendem o espectador na cadeira. Destaque para a cena dentro do tanque de água, onde Hunt precisa trocar o sistema de segurança. É simplesmente maravilhosa.

Tom Cruise já afirmou que teremos um sexto Missão:Impossível e que as filmagens começam em 2016. Se ele e Abrams continuarem essa parceria e, principalmente, se o ator continuar priorizando a qualidade de todas as etapas da produção como vem fazendo, pode apostar uma coisa: A saga não terminará tão cedo. Ainda bem.

Fabio Martins

Santista de nascimento, flamenguista de coração e paulistano por opção. Fã de cinema, música, HQ, games e cultura pop.

Learn More →

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *