As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras| Crítica do filme

Assim como Warcraft – O Primeiro Encontro De Dois Mundos, As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras sofre muito com um roteiro pobre. Para piorar ele sofre também de outro problema: falta de foco. Claramente o filme é um produto para as crianças, mas às vezes, ele tem algumas referências nostálgicas que muitos dos pequeninos não entenderão.

Exemplo? Ele se parece muito com o desenho animado que passava na Globo nos anos 90. Se você é um dos espectadores que adoravam a animação, vai se entediar com esse As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras, pois ele segue a mesma temática inocente e infantil daquilo. Ou seja, não serve mais para você. Se você tem menos de 18 anos, pode até gostar da agitação, pancadaria, efeitos especiais e visual colorido que marcam o longa, mas não entenderá o motivo de colocarem uma música do Vanilla Ice no filme. Aliás, é bem provável que você não saiba quem é esse “rapper”.

No filme, as tartarugas Michelangelo, Donatello, Raphael e o líder Leonardo, voltam a contar ajuda com a repórter April O’Neil (Megan Fox), o cinegrafista Vern Fenwick (Will Arnett), e o policial justiceiro Casey Jones (Stephen Amell) – que usa uma máscara de hóquei no gelo e tacos de golfe, beisebol e hóquei como armas – para enfrentar novamente o Destruidor (Brian Tee). Desa vez, o vilão conta com a ajuda do cientista Baxter Stockman (Tyler Perry), os capangas que fizeram muito sucesso na animação e no fliperama da Konami, Bebop (Gary Anthony Williams) e Rocksteady (Stephen “Sheamus” Farrelly) e outro personagem famoso nas animações as tartarugas, o alienígena Krang.

Dirigido por David Green e produzido por Michael Bay, As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras é um filme cansativo e repetitivo, com um roteiro preguiçoso que só vai agradar mesmo os pequeninos. E mesmo assim vai agradar apenas crianças menos exigentes, pois o filme não chega aos pés das animações da Pixar e da Disney, que têm um roteiro muito mais caprichado que o longa das tartarugas.

Fabio Martins

Santista de nascimento, flamenguista de coração e paulistano por opção. Fã de cinema, música, HQ, games e cultura pop.

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