Um adeus tardio ao grande Stan Lee

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Foto: Gage Skidmore

Na última segunda-feira, dia 26, completaram duas semanas da morte de Stan Lee. O homem responsável por boa parte do Universo Marvel deixou este mundo aos 95 anos e, o mais importante, foi reconhecido – e muito – ainda em vida como uma das mentes mais brilhantes do entretenimento. O que não é pra menos.

Todo mundo conhecia Stan Lee. De leitores veteranos até quem lembra dele somente como “o criador do Homem-Aranha que apareceu em um monte de filme de herói”, muitos ainda prestam suas homenagens em fotos, textos e principalmente desenhos, já que a arte e o nome dele se tornaram praticamente sinônimos.

Como colunista de quadrinhos aqui da Dimensão Geek, confesso que estou bastante fora do timing. Já se passaram quinze dias e só agora resolvi escrever sobre ele e por quê? Porque antes não deu. Queria dizer que foi o tempo com outros afazeres. Queria dizer que foi alguma viagem que me deixou exausto por dias, mas a verdade é que eu não sabia por onde começar. Caramba! É o Stan Lee! Danem-se os 95 anos, tinha horas que eu achava que ele viveria para sempre. Mas não.

Pensei em fazer uma cronologia. Isso! Eu ia começar do começo. Falar de Stanley Martin Lieber desde sua origem humilde até o ingresso como assistente na antiga Timely Comics, que mais tarde se tornou a Marvel. Não. Ou comentar sobre a criação do Quarteto Fantástico em 1961 e do Homem-Aranha no ano seguinte. Também não.

Daí veio o plano de falar sobre as histórias mais marcantes dos personagens criados por Lee, sobre a parceria com John Romita (o pai) e Steve Ditko, como eu fiz com o Jack Kirby. Só agora? Não. Aí, pensei em contar casos e curiosidades que estão no livro Marvel Comics – A História Secreta de Sean Howe. Desisti da ideia, mas recomendo o livro (tem em formato digital na Amazon).

As semanas foram passando e eu ainda não sabia o que escrever sobre a partida de Stan Lee. E cada ideia que vinha parecia trazer um pouco mais de tristeza junto. E foi aí que me bateu: tudo que poderia ser dito sobre ele já foi. O que me sobrou?

Me sobrou engrossar o coro de quem disse “obrigado”. Por um universo inteiro de ideias incríveis, por personagens maravilhosos, por histórias inesquecíveis e pelos amigos que juntei durante a vida para falar de HQ. Fosse com o gibi na mão na hora do recreio da escola ou nos grupos de WhatsApp depois de adulto.

Então, obrigado tio Stan! A gente se vê no cinema em 2019, quando sua última participação aparecer no filme dos Vingadores. Excelsior!

Carlos Bazela

Jornalista e leitor compulsivo, gosta de cerveja, café e chá preto não necessariamente nessa ordem. Fã de boas histórias, principalmente daquelas contadas por meio de desenhos e balões.

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